2º Leilão Santa Eulália

Integração lavoura-pecuária marca a qualidade do Leilão Santa Eulália

Remate ofertará 44 lotes de cavalos crioulos que expressam a qualidade e tradição da cabanha

O Segundo Leilão Santa Eulália acontece nesta quarta-feira, dia 11, na Associação Rural de Pelotas, no Rio Grande do Sul. No total, 44 lotes de cavalos crioulos estarão à venda, com ofertas de éguas de cria, éguas domadas, potras e machos castrados. Toda a transmissão do leilão você acompanha pelo Canal Rural, a partir das 21h, e a organização fica por conta da Programa Leilões e Parceria Leilões. 

O remate disponibilizará a condição de pagamento em 50 parcelas sem juros e sem correção, sendo as duas primeiras no ato da compra, duas em trinta dias e as demais com vencimento sempre no dia 11 de cada mês (2+2+46). A Cabanha Catanduva é convidada e participará do leilão com dois lotes, sendo uma fêmea (Catanduva Tutora) e um macho (Catanduva Usucapião), ambos com Registro de Mérito.

Edição anterior

Em novembro de 2016 foi a primeira vez que a Santa Eulália realizou um leilão de crioulos sozinha. A primeira edição contou com a venda de éguas filhas de Entrevero Charrua, CRT Guapo e Vinagro Rio Tinto. Como por exemplo, Ambiciosa de Santa Eulália e Arruaça da Santa Eulália, arrematadas por R$ 45 mil cada uma. O remate faturou R$ 537,5 mil no total com a venda de 37 lotes de cavalos crioulos.

História e importância

Quem vê hoje a propriedade de Joaquim Mello, dono da Santa Eulália, nem imagina como no início foi difícil desenvolver os campos antes muito pobres que a região tinha. Por isso, em 1972 o agrônomo já plantou a primeira lavoura de soja. Pouco tempo depois, em 1975, a Santa Eulália deu início ao cultivo do arroz, tudo isso em sintonia com a criação de gado angus e cavalos crioulos.

A chamada integração lavoura-pecuária tem por objetivo que assim que se colha um plantio, o campo já seja usado para o gado, 15 dias depois. O planejamento permite um trabalho de sucesso, pois, assim, o crioulo é usado como peça fundamental, onde as éguas sem registro produzem machos de serviço e as éguas registradas produzem animais para exposição, desde 1969. Foi também nesse ano que Joaquim Melo comprou um macho Campeão de Bagé para desenvolver a qualidade  do seu plantel. Desde então, o criador exerce um forte trabalho de seleção de animais bovinos e equinos.

Por: Bianca Sandrine | Canal Rural