Time Brasil de Volteio mostra evolução técnica e fecha em 9º nos Jogos Equestres Mundiais

Depois de três desafios e com 6.824 pontos somados na média geral, equipe verde amarela se despediu no último sábado,

Depois de três desafios e com 6.824 pontos somados na média geral, equipe verde amarela se despediu no último sábado, 22, da “Copa do Mundo” do cavalo nos EUA

O equilíbrio, a beleza nos movimentos, o sincronismo entre atletas e o animal, garantiram o show da final da apresentação do Volteio – esporte que remete a ginástica sobre cavalo – no final da tarde de sábado, 22, na Arena Christie’s International Real Estate.

Desde a estreia da modalidade nos Jogos de Tryon, o principal adversário direto do Brasil foi a Grã Bretanha. As duas equipes disputaram ponto a ponto a posição na classificação nas três provas que participaram, o Brasil chegou a ficar na frente na segunda série de exercícios livres, e último desafio da modalidade, mas não foi suficiente: com apenas 13 centésimos de diferença, os súditos da rainha Elizabeth levaram a melhor somando 6.837 pontos contra os 6.824 pontos do Brasil, e respectivamente o 8º e 9º lugar na classificação geral.

A equipe brasileira, toda formada por representantes de São Paulo, contou com três volteadores que já tinham participado dos Jogos Fernanda Dib Gabriel, Olivia Tavares Vieira da Cunha e Nicolas Martinez Valência, o Nico, e as estreantes Luana Maceiras Astolfi, Manuela Bastos Delgado e Manuela de Paula Souza Chade. Na reserva estavam Clara Zerwes Tremblay e Giovanna M. G. Pimentel.

Missão cumprida para equipe brasileira de volteio (Foto: Luis Ruas)

Construindo o resultado

A disputa pelo pódio por equipes começou na terça-feira, 18, com a prova com movimentos obrigatórios e apresentação individual de todos os atletas. Nesta série o time Brasil somou 6.045 pontos e ficou em 9º lugar.

A segunda reprise, na quinta-feira, 20, primeira da série de exercícios livres, conhecida como freestyle – apresentação acompanhada de um ritmo musical – a nota do time subiu para 6.992 pontos e o Brasil terminou em 8º lugar.

No sábado, 22, último desafio e a segunda série de exercícios livres, o Brasil com 7.436 pontos ficou em 9º lugar, superando a nota dos britânicos (7.255) que caíram para a 10ª colocação. Na soma das três provas e com a nota média geral de 6.824 pontos, o Brasil terminou em 9º lugar, enquanto os britânicos somaram 6.837 pontos e em 8º lugar.

O aprimoramento técnico e a performance dos atletas foram destacados pela chefe da equipe brasileira, a ex volteadora Maria Luiza Giugni, a Malu, que enfatizou, ainda, “a evolução na nota de exercícios obrigatórios, que é muito importante”.

Treinada pela alemã Agnes Werhahn, detentora de vários títulos mundiais e alemães, a equipe brasileira contou como lunger a norte-americana Kimberlly Wellmann, proprietária da égua Lunar Eclipse, montaria do time, e animal que já foi eleito o “melhor cavalo da equipe canadense de Volteio”. A equipe verde amarela também contou com outra preciosa colaboração na organização, o canadense Todd Griffiths.

Volteio brasileiro brilhando na festa maior do hipismo mundial (Foto: Luis Ruas)

Os donos do pódio

A Alemanha faturou a medalha de ouro com 8.638 pontos; a Suíça com 8.433 pontos ficou com a prata; e a Áustria com 8.198 pontos levou o bronze.

Os três países trocaram de posição desde o início. A Suíça largou na liderança, na prova com exercícios obrigatórios, somando 7.979 pontos; a Alemanha veio em segundo com 7.794, e a Áustria em terceiro (7.355). Na segunda apresentação, primeira reprise estilo livre, a Alemanha venceu (8.405), a Suíça ficou em segundo (8.404) e a Áustria se manteve em terceiro (7.977). Na terceira e última prova, segunda da série livre, a Alemanha voltou a ficar em primeiro e deu um salto na nota (9.104); a Áustria assumiu o 2º posto (8.641) e a Suíça caiu para 3º (8.491).

Na disputa individual, a Alemanha faturou quatro das seis medalhas. Entre as mulheres, com participação na final de 14 atletas de sete países, a medalha de ouro foi conquistada por Kristina Boe montando Don de La Mar, da Alemanha, com 8.388 pontos; a prata também ficou com outra alemã, Kanika Derks/Carousso Hit (8.374); e a medalha de bronze foi para a austríaca Lisa Wild/Fairytale (8.363).

Entre os homens, com participação na final de dez atletas de seis países, a medalha de ouro foi conquistada pelo francês Lambert Leclezio/Poivre Vert com 8.744 pontos; a Alemanha ocupou os outros dois lugares no pódio com a prata de Jannik Heiland/Dark Beluga (8.606) e o bronze de Thomas Brüsewitz/Danny Boy Old (8.533).

O Brasil em Jogos Equestres Mundiais

É a sexta vez que o Volteio do Brasil compete nos Jogos Equestres Mundiais. Na estreia, em Roma 1998, contou com três representantes na disputa individual: Flávia Thermudo Guida (31º lugar), Elizabeth Romero (38º) e Thais Tavares Paes (40º). Em Jerez de La Frontera 2002, quando estreou como equipe, o time ficou em 9º e Flávia Themudo Guida em 13º no individual. Em Aachen 2006, a equipe sênior ficou em 8º lugar. Em Kentucky 2010, o 6º lugar da equipe foi o melhor resultado do Brasil até o momento. Em 2014, na Normandia, o Brasil ficou em 13º lugar. Em 2018, em Tryon, o time se posicionou em 9º lugar.

Comemoração e união da equipe brasileira de volteio (Foto: Luis Ruas)

Fonte: Imprensa CBH

 

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