Gir Leiteiro é o zebuíno com maior produtividade leiteira

Raça também produz sêmen, embriões, tourinhos, e matrizes

Raça também produz sêmen, embriões, tourinhos, e matrizes

Conhecido como o zebuíno de maior produtividade leiteira em clima tropical, o Gir Leiteiro teve origem na Índia, e chegou ao Brasil por voltar de 1906. Hoje, a raça é importante para a pecuária leiteira, pois consegue alcançar níveis altos de produção de leite.

Dados da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL) apontam que a produção de leite pode chegar a 3,233 mil quilos por lactação, ou seja, 12 quilos de leite ao dia. O animal também produz produtos como sêmen, embriões, tourinhos e matrizes.

O João Machado, da Fazenda Aprazível, é criador de Gir Leiteiro. Sua família tem laços com a raça desde 1994. Segundo dados da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), o trabalho mais antigo de gado de Gir Leiteiro é de João. Para ele a criação desta raça é muito importante para quem investe em leite. O criador também lembrou a importância do cruzamento desta raça. “Quando cruzado com o Holandês, o Gir Leiteiro produz o Girolando, um animal extremamente rústico.” – Explica ele.

Diferencial da Raça

Sua rusticidade, longevidade produtiva e reprodutiva, docilidade, facilidade de parto, são algumas de suas características. O Gir Leiteiro apresenta resistência endo e ectoparasitas. O sistema termorregulador que permite que a vaca tolere altas temperaturas sem entrar em estresse térmico, comum em outras raças leiteiras, principalmente as europeias.

A cabeça do animal possuí um perfil ultra-convexo, deve ser média, fina e seca, com a fronte larga e marrafa jogada para trás. O focinho é preto, largo, úmido, com narinas dilatadas, lábios grossos e firmes. As orelhas são médias, e os chifres escuros e simétricos. A pele e pigmentação apresentam uma textura fina, curta e sedosa, sendo preta ou escura.

O Gir Leiteiro expressa seu potencial produtivo com menos alimento e sofre menos com a restrição alimentar, pois sua exigência, seu índice de metabolismo e de ingestão de alimentos é mais baixo em relação às raças taurinas, sendo necessário menor reposição alimentar.
Por: Paula Spínola | ABCGIL | Canal Rural

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