WEG 2018: Time Brasil fica em 15º lugar no Concurso Completo

A prova de Salto foi o último desafio da equipe nacional nos Jogos Equestres Mundiais 

A prova de Salto foi o último desafio da equipe nacional nos Jogos Equestres Mundiais 

Brasileiro na prova de Salto do Weg 2018 (Foto: Luis Ruas/Divulgação)

O clima foi um dos mais difíceis obstáculos enfrentados por amazonas e cavaleiros da modalidade Concurso Completo de Equitação nos Jogos Equestres Mundiais 2018 – que acontecem a cada quatro anos – e estão sendo realizados até 23 de setembro no Tryon International Equestrian Center, em Mill Spring, na Carolina do Norte (EUA). Dividido em três provas – Adestramento, Cross-country e Salto – as disputas do Concurso Completo de Equitação começaram na quinta-feira, 13, e terminaram nesta segunda-feira, 17. Largaram na prova 83 conjuntos (cavalo/cavaleiro) de 23 países, mas 13 conjuntos não chegaram à prova final.

Nas duas primeiras fases da disputa, o calor atrapalhou o desempenho de modo geral, em especial dos cavalos na prova de Adestramento, dividida em dois dias, 13 e 14, e no Cross-country, realizado no sábado, 15. O Salto, que estava agendado para o domingo, 16, foi transferido para esta segunda-feira, 17, devido as fortes chuvas decorrentes do furacão Florence.

Nas duas primeiras fases, o Time Brasil contou com cinco conjuntos: os olímpicos Marcelo Tosi, montando Genfly Agromix; Márcio Carvalho Jorge, com Coronel MCJ; e Márcio Appel, com Iberon JMen; além de Henrique Plombon Pinheiro/Land Quenotte do Feroleto e Nilson Moreira da Silva/Magnums Martini.

No Adestramento, o melhor resultado foi de Márcio Carvalho Jorge (-29.4), seguido de Marcelo Tosi (-36.4), Márcio Appel e Henrique Pinheiro, empatados em – 37.9, e Nilson Moreira da Silva (- 41.4).

No Cross-country, uma queda levou à eliminação de Henrique/Land Quenotte do Feroleto, que competiu individualmente, na competição. Voltou a fazer o melhor resultado Márcio Jorge/Coronel MCJ, com 9.6 pontos perdidos (pp), com pista zerada e penalização apenas por excesso de tempo. Tosi/Genfley finalizou a prova com 11.2 pontos perdidos, Márcio/Iberon JMen ficou com 49.2 pp e Nilson/Magnums Martins fechou com 58,4 pp.

Com um atleta a menos na equipe (sem descarte), o Time Brasil apostava no Salto para melhorar o resultado, mas nenhum dos quatro conjuntos em pista zerou o percurso: Márcio Jorge cometeu duas faltas e perdeu 8 pontos; Tosi e Appel computaram 18 pp cada, e Nilson Silva, 20 pp.

Somados os resultados das três provas, Márcio Carvalho Jorge/Coronel MCJ foi o melhor resultado do Time Brasil com a 32ª colocação, totalizando – 47,0 pontos. Marcelo Tosi/Genfly Agromix em 53º lugar (-65.6); Márcio Appel/Iberon JMen em 68º (- 105.1) e Nilson Moreira da Silva/ Magnums Martini em 69º (-119.8). Participaram da disputa 82 conjuntos top mundiais. No cômputo geral das equipes, o Time Brasil ficou em 15º lugar, totalizando -217,7 pp.

Grã Bretanha faturou ouro por equipes e individual

Inventores da modalidade, os britânicos voltaram a ser o destaque dos Jogos Equestres Mundiais e com apenas 88.8 pontos perdidos ao longo das três provas faturaram o ouro por equipe. A medalha de prata ficou com a Irlanda (93.0 p.p) e o bronze com a França (99.8 p.p).

Na disputa individual, a britânica Rosalind Canter, montando Allstar B, conquistou o ouro com 24,6 p.p. contabilizados no Adestramento, uma vez que a amazona zerou no Cross-country e no Salto.

A medalha de prata individual também foi para a Irlanda na performance de Padraig McCarty montando Mr. Chucky (27.3 pp) e pista limpa no Cross e no Salto. O bronze ficou com Ingrid Klimke/SAP Hale Bob Old, da Alemanha, com 27,2 pp, sendo 23,3 deles no adestramento, 4 no Salto e pista limpa no Cross.

O CCE brasileiro em Jogos Equestres Mundiais

Competindo nas oito edições dos Jogos Equestres Mundiais, o melhor resultado da equipe de CCE foi o 7º lugar registrado em 2014, na Normandia. Em Roma 1998 o Time Brasil ficou em 8º, em Kentucky 2010 em 12º lugar e em 2018 em Tryon em 15º.

Em outras duas edições o Brasil chegou como equipe, mas acabou disputando apenas no individual em razão da eliminação de competidores: em The Hague 1994, Guega Fofanoff/Fri Ribe Off (54º lugar) e Sgtº Tirço Porcina/Columbo (65º); e em Jerez de La Frontera 2002 apenas Vicente Araujo Neto/Tevere terminou o cross, ficando em 37º.

Em duas edições o país foi representado por um conjunto apenas: Estocolmo 1990 por Serguei (Guega) Fofanoff/Kaiser Éden (36º lugar) e em Aachen 2006 por Carlos Eduardo Paro/Political Mandate (40º).

O próximo grande desafio do Time Brasil de Concurso Completos é o Sul-Americano da CCE 2018, que acontece de 18 a 21 de outubro na Argentina. Já em 2019 os Jogos Pan-americanos no Peru são válidos como qualificativa olímpica. As primeiras equipes em Tryon já garantiram as vagas de seus países para Toquio 2020.

O Brasil ainda compete nos próximos dias nas modalidades Salto, Adestramento Paraequestre, que modalidades com chances de medalha, e também Volteio. 

Fonte: Confederação Brasileira de Hipismo

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